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A HUMILDE MAJESTADE DE JESUS
A HUMILDE MAJESTADE DE JESUS

A mulher samaritana

Jesus deixou a Judéia e foi para a Galiléia, e teria que passar por Samaria, pois dali ia a uma cidade chamada Sicar, a qual ficava junto da herdade que Jacó dera o seu filho José. Naquele lugar estava situada a fonte de Jacó.

Já quase a hora sexta, Jesus, que estava cansado do caminho, assentou-se ao lado da fonte, enquanto os seus discípulos foram até à cidade comprar mantimentos. (João 4:3-6)

O mesmo capítulo 4, versículos 7,9-20, de João, faz referência a um longo diálogo que Jesus travou com uma mulher samaritana, que fora buscar água da fonte de Jacó.

Todo o texto deste capítulo revela a humildade do Mestre, com toda a sua majestade, como se observa a seguir.

Continuando a longa conversa com a samaritana, após falar sobre algumas particularidades dela, que a deixou maravilhada, Jesus disse-lhe:

“Mulher, crê-me a hora vem em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:21-24)

No versículo 25, do capítulo citado, replicou-lhe a mulher:

 “Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.”

Jesus, com toda simplicidade, que lhe era e é peculiar, disse à samaritana:

“...Eu o sou, eu que falo contigo.”(João 4:26)

A samaritana estava certa de que se tratava mesmo do Cristo, porquanto deixou o seu cântaro e foi à cidade, e disse a uns homens:

“Vinde vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?” (João 4:29)

A mulher adúltera

Em João 8:1-2, relata-nos que Jesus estava no Monte das Oliveira, e pela manhã cedo voltou ao templo, onde todo o povo ia ter com Ele, a fim de receber os seus ensinamentos.

Os escribas e fariseus levaram-lhe uma mulher, que fora apanhada em adultério, apresentando-a a Jesus, dizendo-Lhe:

“Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?  Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo.” (João 8:4-6)

Eles, porém, insistiram em perguntar-lhe, Jesus endireitou-se e disse-lhes:

“Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. (João 8:7)

Em João, versículos 8-11, do mesmo capítulo, nos diz:

E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”    

A mulher Lhe respondeu:

          “Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

A entrada triunfante de Jesus em Jerusalém

Jesus aproximava-se de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, quando enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes:

“Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e trazei-mo. E, se alguém vos disser: Porque fazei isso? dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui.” (Marcos 11:2-3)

Os discípulos foram buscar o jumentinho, sendo abordados por alguns dos que estavam lá, informando-lhes tal como Jesus os havia dito. Levaram o jumentinho para Jesus montar, antes, porém, colocaram suas vestes sobre o jumentinho e nele montaram o Salvador.

Montado naquele jumentinho, Jesus entrou em Jerusalém, a fim de cumprir o que foi dito pelo profeta Zacarias, capítulo 9, versículos 9, que diz:

“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti; justo e Salvador; pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.”

Pelo cominho, muitos estendiam as suas vestes, e outros cortavam ramos das árvores, espalhando-os aonde o Rei dos reis ia passando.

Em Marcos 11:9-10, diz:

“Aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!”

Jesus disse que não tinha onde reclinar a cabeça

Em Mateus 8:19-20, está escrito:

“E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.”

Jesus lava os pés dos discípulos

Em João 13:1-5, relata-nos que:

“Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, e havendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Enquanto ceavam, tendo já o Diabo posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, que o traísse,Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que viera de Deus e para Deus voltava, levantou-se da ceia, tirou o manto, e tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.

Pedro tenta rejeitar que seus pés fossem lavados por Jesus

“Chegou, pois, a Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, lavas-me os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás. Tornou-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.” (João 13:6-9)

Uma pecadora ungiu os pés de Jesus

“Simão, que era um dos fariseus, rogou a Jesus que fosse comer com ele; Jesus entrando na casa do fariseu, sentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.  E, estando por detrás aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-lhos com o unguento.” (Lucas 7:36-38)

O fariseu censurou em seu coração dizendo se Jesus fosse profeta, bem saberia que aquela mulher seria uma pecadora.

Jesus, que é onisciente – tudo sabe -, respondeu ao fariseu:

“Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.  Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta; E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Diz pois qual deles o amará mais? ” (Lucas 7:40-42)

Respondeu-Lhe Simão:

“Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou.” (Lucas 7:43)

Disse-lhe Jesus:

“Julgaste bem”

Continuou o Mestre:

“Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.  Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.  Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta ungiu-me os pés com unguento.  Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” (Lucas 7:44-47)

Jesus perdoou os pecados daquela mulher, e a salvou, conforme descreve os versículos 47 a 50, do mesmo capítulo:

  Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.  E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?  E disse à mulher: A tua fé te salvou: vai-te em paz.”

Uma mulher derramou unguento sobre a cabeça de Jesus

O primeiro versículo, do capítulo 14, de São Marcos, nos relata que a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães asmos, e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam alguma falha de Jesus, a fim de prendê-lo para matá-lo.

No versículo 3, do mesmo capítulo, diz o texto:

“Jesus estava em Betania, assentado à mesa, na Santa Ceia, em casa de Simão, o leproso; ali chegou uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, derramou o unguento sobre a cabeça do Senhor Jesus.

Continuando, dizem os versículos subseqüentes até o 9, do mesmo capítulo:

E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?  Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.  Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.  Em verdade vos digo, que em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.” (Marcos 14:4-9; Mateus 26:6-13;João 12:1-8)

Note que este Simão não é aquele citado em Lucas 7:36-38; o de Lucas era fariseu, possivelmente, rico, enquanto o Simão deste texto era leproso, mas também não diz que este era pobre. No outro o unguento foi derramado nos pés de Jesus, entretanto, neste, foi derramado sobre a cabeça do Mestre. Com efeito, são momentos e lugares diferentes.

Aqui, ocorreram duas unções, com alguns personagens, datas e lugares diferentes, tais como se pode observar a seguir.

Na caso do fariseu, quem pensou consigo mesmo foi o próprio Simão, dizendo:

“Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” (Lucas 7:39)

A mulher, que era uma pecadora, “...começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-lhos com o unguento.”

No caso de Simão, o leproso, diz que “chegou uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, derramou o unguento sobre a cabeça do Senhor Jesus.

Nesta passagem aqui, alguns dos discípulos se indignaram, e disseram: “Para que se fez este desperdício de unguento?  Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.”

Significado de:

 Alabastro: Espécie de mármore, pouco duro, de um belo polido.

Unguento: Substância com que se perfumava o corpo.

Nardo: Planta de flor muito aromática. Bálsamo; perfume.

Ósculo: Beijo.

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