Jesus contou uma história sobre um rico e um mendigo, conforme o texto sagrado que se segue:
“Ora, havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. (Lucas 16.19 a 21)
Esplendidamente: Significa brilhante, deslumbrante, esplendoroso (Dicionário Pátrio Priberam)
E assim, o rico tinha a benção comum, mas Lázaro tinha as bençãos espirituais. (Efésios 1.3)
O rico, no seu orgulho, não enxergava a necessidade daquele pobre sofredor, mas o rico também não conhecia o Senhor Deus, portanto, não tinha fé em Deus, servindo, portanto, ao Rei de Deus.
O LÁZARO MORREU E RICO TAMBÉM.
No versículo 22 diz que “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos, para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.”
Aqui há uma grande diferença, pois Lázaro foi levado pelos anjos para o seio de Abraão, enquanto o rico quem o levou foi o anjo do abismo.
O rico no tormento eterno
O texto diz que ”... no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.” (versículos 23 e 24)
Como vimos no texto, o rico estava na parte baixa do Hades, porquanto o texto diz que o rico ergueu os olhos, e, assim Lázaro na parte de cima do Hades.
Os salvos ficavam na parte de cima do Hades até a crucificação do senhor Jesus, pois os que estavam no Hades foram transferidos para o Paraíso. Contudo, o primeiro que chegou ao Paraíso foi o pecador arrependido, de Lucas, capítulo 23, versículo 42, quando Jesus lhe disse: “Em verdade te digo que estarás comigo no Paraíso.”
Todos os que não serviram a Deus desde Caim ao Juízo Final, e como o Senhor Deus não julga os mortos os trará à vida, a fim receberem a sentença final, aquele que não for achado escrito no livro da vida será lançado no lago de fogo, e, vivos em carne e osso (Apocalipse 20.11-15)
Continuando, disse a Abraão ao Rico: “lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado; E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.” (versículos 25 e 26)
O rico vivia prazerosamente no seu apogeu, e Lázaro, só sofrimento e desprezo.
O rico rogou a Abraão, dizendo: “E disse ele: Rogo-te pois, ó pai, que o mandes a casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.” (Versículos 27 e 28)
Sabendo o rico que aquele sofrimento seria eterno, ele estava preocupado com os cinco irmãos, pois eles também iriam para aquele horroroso lugar sem volta.
Abraão mostrou ao rico o caminho certo, que livraria os irmãos do rico, respondendo-lhe: “Têm Moisés e os profetas: ouçam-nos.” (versículo 29)
Desesperado, o rico insistiu, clamando: “Não, pai Abraão; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles arrepender-se-iam.”
O rico entendeu que os seus irmãos precisavam se arrepender, pois, ele – o rico, já não podia, posto que após a morte, vem o juízo (Apocalipse (20.11-15)
Por fim, Abraão deu uma resposta sem solução, conforme o versículo 31, que descreve: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
Abraão apresentou uma suposta passibilidade, que, porém, não acontece “ainda que algum dos mortos ressuscite”, pois, até a presente data um único que ressuscitou foi Nosso Senhor Jesus Cristo. AMÉM!
Aqui, joga por terra duas doutrinas: A Espírito e a de Roma Papal.
Quem morreu não nos ouve, portanto, em vão eles oram a quem já morreu. E assim, os milagres, que, segundo os seguidores de tal doutrina dizem ter recebido, não vem do Trono do Deus Altíssimo.
Nos centros espíritas, a voz que eles ouvem não é do ser humano que já morreu. A voz que eles ouvem é a voz do anjo do abismo, o qual engana todas as nações. Quem invisivelmente fala é a voz do senhor das traves, que não tem parte com o Trono de Deus.
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