Durou o dilúvio quarente dias sobre a terra, as águas cresceram e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra (Gn 7.17), e prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas (Gn 7.18, E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos. (Gn 7.19)
As águas ficaram quinze côvados acima dos montes, pois haviam montes muito altos, conforme o texto sagrado descreve a seguir:
As águas subiram quinze côvados, e os montes foram cobertos (Gn 7.20), e assim as águas subiram acima da terra, e expirou toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo homem (Gn 7.21)
E assim, todo ser vivente que tinha fôlogo de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu (Gn 7.22), sendo desfeita toda substância que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, o réptil e até à ave dos céus, foram extintos da terra; e ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca Gn 7.23). E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinquenta dias. (Gn 7.24)
As águas do dilúvio diminuem
“E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com ele estava na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas.
Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. E as águas tornaram de sobre a terra continuamente e, ao cabo de cento e cinquenta dias, as águas minguaram. E a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate. As águas foram minguando até ao décimo mês, e no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes” (Gn 8.1-5)
Noé soltou um corvo
Decorreram-se quarenta dias, e Noé abriu a janela da arca que tinha feito (Gn 8.6), e soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a face da terra (Gn 8.7)
Noé fez um teste, saltando o corvo, que não encontrou lugar para pisar, retornando à arca, levando a notícia a Noé de que ainda não era tempo de soltar os animais.
Noé, outra vez, soltou a pomba
Após quatro dias, Noé enviou a pomba à terra (Gn 8.10), e a pomba voltou com uma folha de oliveira no seu bico, e conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra (Gn 8.11)
Noé esperou mais sete dias
Então, Noé esperou mais sete dias, e fez o quarto teste, enviando fora da arca a pomba, que não tornou mais a ele (Gn 8.12)
Finalmente, as água secaram
Diz o texto sagrado que “no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé tirou a cobertura da arca e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta. E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.”(Gn 8.13-14)
O Senhor Deus deu ordem a Noé
No versículo 15, diz que “Então, o senhor Deus falou a Noé, dizendo:
“Sai da arca tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos contigo. Todo animal que está contigo, de toda carne, de ave, e de gado, e de todo réptil que se roja sobre a terra, traze fora contigo; e povoem abundantemente a terra, e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra.”
Agora, todo ser que tinha fôlego de vida povoariam toda a terra, frutificando, e se multiplicando sobre a terra, posto que o dilúvio fora universal – sobre todo o mundo daquela época. Porém, chegara o fim dilúvio, que viera sobre toda a terra devido à perdição do mundo.
O comentarista diz que “Noé esperou no Senhor, e não fez nada precipitadamente.” – Bíblia de Estudo do Expositor, de Jimmy Swaggart.
Noé cumpre a ordem de Deus
Cumprindo a ordem do Senhor Deus “...saiu da arca Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele (Gn 8.18), todo animal, todo réptil, toda ave, tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca (Gn 8.19)
Noé edificou um altar ao Senhor
Diz o texto sagrado que “...edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz.” (Gn 8.20-21)
O homem não parou, nem parará, desde a sua meninice, de pecar, de se opor, especialmente às coisas do Trono de Deus.
No versículo 22, do mesmo capítulo 8, diz o Senhor Deus que “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão.”
E assim, o Senhor Deus, que riquíssimo em misericórdia, deixou toda esta riqueza para o homem dela desfrutar.
A benção de Deus
O Senhor abençoou a Noé e a seus filhos e disse-lhes: “frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra. E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues.” (Gn 9.1,2,7)
O Senhor Deus determinou aos filhos de Noé que frutificassem, multiplicassem e enchessem a terra.
Frutificai: significa ciar ou dar fruto, ser útil, produzir (Dicionário Priberam) -Veja que o verbo está no imperativo, portanto, é uma ordem de Deus.
Autorização e proibição de Deus
Nos versículos 3 e 4, do mesmo capítulo 9, Deus disse que “Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como a erva verde. A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
O sangue pelo sangue
Então, disse Deus a Noé “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.” (Gn 9.6)
O Senhor Deus deu autoridade ao homem para punir os malfeitores, começando, portanto, a operação da justiça de Deus.
O concerto eterno de Deus com Noé
No versículo 8, o Senhor Deus fez um concerto com Noé e a seus filhos, dizendo:
“E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós, e com toda alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.” (Gn 9.9-11)
Deus mostra o sinal do concerto
Deus diz a Noé que “Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra.” (Gn 9.12)
Deus se lembrará do concerto
Nos versículos 14 a 16, diz que “E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens. Então, me lembrarei do meu concerto, que está entre mim e vós e ainda toda alma vivente de toda carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda carne. E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar do concerto eterno entre Deus e toda alma vivente de toda carne, que está sobre a terra.”
Por fim, disse Deus a Noé: “Este é o sinal do concerto que tenho estabelecido entre mim e toda a carne que está sobre a terra.” (Gn 9.17)
O arco é conhecido como sendo arco íris, arco de Deus e arco celeste.
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