A maldita “santa” inquisição
O papa Gregório XI, em 1231 depois de Cristo, fundou o Tribunal da Sagrada Inquisição, e mandou para a fogueira milhares de pessoas protestantes, gnósticos e feiticeiros.
Todavia, a matança já existia de há muito, antes mesmo das Cruzadas Religiosas. O papa Gregório XI tão somente a legalizou.
Para os papistas todos eram hereges, portanto, seguidores de doutrinas ou práticas contrárias ao que era definido pela Igreja Católica Romana. Desta feita, quem não fosse católico o seu destino final seria a morte. Muitos, porém, aceitaram a doutrina católica, a fim de preservar a sua própria vida.
A dita inquisição foi dividida em três etapas: A medieval, a Romana e a Espanhola.
Mataram, impiedosamente, os que amavam a Cristo e cumpriam os seus mandamentos.
Os atos perversos dos governos totalitários, que teve início desde o nascimento de Jesus, com o rei Herodes – o Grande -, somando-se à maldição da “santa” inquisição católica romana, sob o comando papal, incluindo as cruzadas religiosas, segundo alguns historiadores não foi possível contar o número de pessoas assassinadas; e mutiladas pelas cruciantes torturas. Tudo sob o comando dos papas, cujo auxiliar foi e é satanás.
O papado, no decorrer do tempo inquisitorial, além da tal fogueira “santa”, patrocinou muitas perseguições e mortes dos cristãos inocentes. Em 1208, por ordem do papa, foram exterminados os cristãos de Albigenses, na França.
O dicionário Priberam da língua portuguesa, diz quem são os albigenses: Albigenses – Relativo a Albi, cidade francesa, quem de lá é natural, ou habitante. Eram também membros de uma seita religiosa que, desde o século XI, se propagou no Sul da França, nos arredores de Albi, e contra a qual o papa Inocência III ordenou uma cruzada.
Na Espanha foram mais de 300 mil martirizados e banidos. O monstro Carlos I, rei da Inglaterra, eliminou, por ordem do papa, 50 mil cristãos alemães. O papa Pio V nos anos de 1566 a 1572 exterminou 100 mil anabatistas (protestantes). Em 1572, na famigerada Noite de São Bartolomeu, por ordem da rainha Catarina de Médice e o apoio do papa Gregório XIII, foram mortos 70 mil huguenotes (Protestante; seguidores de Calvino) na França.
Os papas autores de tanta atrocidade, como já vimos, se autodenominavam vigários de Cristo, porém, ignoravam o grande amor e a misericórdia de Cristo na cruz. O Salvador, durante todo o seu ministério, só pregou o amor ao próximo, mandando amar os nossos inimigos. De igual sorte, fizeram também os santos apóstolos amando os seus inimigos.
No Tempo da Dispensação da Graça, os tais “vigários” de Cristo mandaram praticar os mais cruéis crimes.
Eles faziam tudo contrário ao que Cristo fez e mandou fazer o mesmo. Eles tentavam anular a morte vicária do Cristo.
Vejamos o que Jesus disse:
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos - João 14:15.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (João 14:23)
De fato, sobre esta morada, assim está escrito:
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1 Coríntios 3:16-17)
Nos dois textos de João, capítulo 14, versículo 15 e 23, Jesus estabeleceu um mandamento condicional pela partícula “SE” e o verbo “AMAR”.
O “SE” é conjunção subordinativa condicional. Em João 14:15, o verbo está no infinitivo pessoal “AMARDES”.
Em João 14:23, o verbo está no presente do indicativo.
Com efeito, ama a Jesus quem guarda os seus mandamentos.
Os matadores dos cristãos – imperadores, papas e seus servos, e muitos que se diziam protestantes – não amavam ao Senhor. Não amavam o seu próximo. Não amavam os seus inimigos cristãos. Eles foram carrascos, brutos e extremamente violentos. Sanguinários!
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