Esta história não poderá ser contada com poucas palavras, porquanto este fato foi profetizado por Jesus.
No Evangelho de São Marcos, capítulo 13, versículo 1, diz que Jesus ao sair do templo, os seus discípulos Lhe mostraram aquele majestoso templo. Supreendentemente, Jesus lhes respondeu: “Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.”
O cumprimento desta profecia de Jesus aconteceu no ano 70 d.C, quando os judeus não suportando o sistema de governo imposto pelo império romano, cujo imperador era Vespasiano, se rebelaram contra a sua autoridade imperial.
O general Tito, que despois se tornou imperador de Roma, filho de Vespasiano, comandando 70 mil soldados, cercou Jerusalém durante sete meses; acabou com a revolta. Matou 40 mil soldados israelenses e mais de um milhão de civis – crianças, adultos, idosos, mulheres grávidas, amamentando – a tropa romana agiu implacavelmente com assustador requinto de perversidade. O templo foi destruído e queimado, restando tão-somente o muro ocidental de sustentação da esplanada, que depois recebeu o nome de Muro das Lamentações.
Eusébio de Cesaréia, no seu livro História Eclesiástica, relata, com mais profundidade, a angustia vivia pelo povo judeu num cerco que durou sete meses. E cita a advertência de Jesus que se encontra nos Evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos, que diz: “Ai das grávidas, das que tiveram amamentando naqueles dias. Pois haverá grande aflição, tal que jamais houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá.”
Com Jerusalém cercada, esgotou-se o estoque de alimentos da cidade. E o povo cercado, a morte veio pela espada dos romanos ou pela fome.
O historiador calculou o número total dos que foram mortos: Um milhão e cem mil pereceram pela fome ou pela espada. Muitos denunciaram uns aos outros, foram capturados e sentenciados à morte.
Do resto da população, os jovens mais altos e os que se destacavam pela beleza foram mantidos para o triunfo. Os que tinham mais de dezessete anos foram enviados como prisioneiros para trabalhar nas minas do Egito. Outra parte foi distribuída por todas as províncias para serem destruídos pela espada ou pelas feras selvagens nos teatros. Os que tinham menos de dezessete anos – cerca de 90 mil - foram levados para serem vendidos à escravidão.
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