“Quando pois virdes que A ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;” (Mateus 24.15)
Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento; que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes. (Marcos 13.14)
Jesus advertiu contra a procura de sinais, porém, os Seus discípulos lhe perguntaram “...e que sinal haverá da tua vinda...” (Mateus 24.3); então, Jesus lhes respondeu sobre a destruição futura, dizendo: “Quando pois virdes que A ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO....” que estaria no lugar santo de que falou o profeta Daniel.
DESOLAÇÃO: Ruína, grande aflição, devastação.
No ano 553 antes de Cristo, o Senhor Deus anunciou, pela boca do profeta Daniel, a vinda da transgressão assoladora, conforme descreve o texto sagrado:
“Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” (Dn 8.13)
ASSOLADORA: Aquele ou aquilo que assola
Assola: Arruína, destrói, estraga.
A abominação da desolação se refere à profanação do Templo pelos Inimigos de Deus, conforme as profecias de Daniel, capítulo 9, versículo 27:
“E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”
Alguns intérpretes afirmam que a profecia de Daniel se refere o Antíoco Epifânio, rei pagão da Síria, que profanou o Templo em 165 a.C.
Tal interpretação não está correta, pois Jesus usou o verbo ver no Subjuntivo Futuro “virdes”, portanto, aconteceria no futuro.
Uns comentaristas fazem referência à destruição do Templo pelos romanos, no ano 70 d.C. Outros apontam Segundo Tessalonicenses 2.3-4, quando o anticristo se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
Na realidade, trazendo a profecia de Daniel para o ano 70 depois de Cristo, o lugar santo que se refere é o templo de Jerusalém, que fora destruído pelas tropas romanas no ano 70 d.C; e aponta também para o anticristo que vai governar o mundo, que se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. (2ª Tessalonicenses 2.3-4).
Os conselhos de Jesus
“Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás a buscar os seus vestidos.” (Mt 24.16-18)
Poucos, porém, fugiram, pois a maioria não deu ouvidos às profecias do Salvador, visto que não acreditavam que Ele era o Messias.
Jesus mostra o perigo, lamenta e manda orar
“Mas ai das grávidas e das que amamentam naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” (Mateus 24.19-22)
Jesus prediz o surgimento das coisas do fim
“Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. (Lucas 21.28)
Pela evidências das coisas que estão acontecendo, sem dúvida o Retorno do Rei está próximo, razão pela qual nada nos assusta diante de tanta desgraça que está acontecendo no mundo.
A parábola dos sinais sobre a pergunta “ do fim do mundo”, conforme Lucas, capítulo 21, versículos 29 a 31, que descreve:
“E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. (Lucas 21.29-31)
O povo sabia quando o verão se aproximava ao olhar para a figueira. Os galhos secos e fracos, tornavam-se brandos e moles; cheios de seivas e começando a florescer. Era o sinal de que o verão estava se aproximando.
De tal sorte, o povo também interpreta as estações observando os sinais da natureza, ficando em alerta, pois pela evidências dos sinais, estará chegando ao fim de TODAS AS COISAS.
|
18 |