DESTRUIÇÃO DO TEMPLO DE JERUSALÉM
DESTRUIÇÃO DO TEMPLO DE JERUSALÉM

 

Os judeus se revoltaram contra o domínio romano. Vespasiano foi designado pelo cruel imperador Nero para sufocar a revolta dos judeus.

Vespasiano, com sua tropa, matou grande número de judeus, porém, não conseguiu dominá-los.

Com a morte de Nero, em 9 de junho de 68 d.C, Vespasiano assumiu o império romano.

O cumprimento da profecia de Jesus, sobre a destruição do Templo (Mateus 24:1-2), aconteceu no ano 70 d.C, quando os judeus não suportando as perseguições  impostas por Vespasiano, se rebelaram contra a sua autoridade imperial.

O general Tito, filho de Vespasiano, que depois também se tornou imperador de Roma, comandando um exército de 70 mil soldados, formados por romanos, árabes e sírios, cercou Jerusalém durante sete meses, mandando construir um muro muito alto, deixando o povo de Deus cercado. Terminada a construção do muro, Tito com sua tropa invadiu Jerusalém; e teve início a um dos maiores combates sangrentos registrado no tempo da Maravilhosa Graça.

O exército de Tito matou 40 mil soldados; um milhão e cem mil civis – crianças, adultos, idosos, mulheres grávidas, amamentando – morreram pela espada ou pela fome, pois a cidade ficou sitiada.

A tropa inimiga agiu implacavelmente com assustador requinto de perversidade. O templo foi destruído e queimado, restando tão-somente o muro ocidental de sustentação da esplanada, que depois recebeu o nome de Muro das Lamentações.

Com Jerusalém cercada, e  faltando  alimentos,  houve terrível fome, pois o comentarista Itamir Neves, no seu livro Comentário Bíblico de Mateus, diz:

 “A fome foi tão impiedosa que algumas mães comeram seus filhos para não morrerem.”

Itamir continua: “Grupos rivais dentro da cidade massacraram uns aos outros  e  profanaram  o  templo  muito  antes das  tropas  romanas  entrarem e destruírem a cidade...”

Eusébio de Cesaréia, no seu livro História Eclesiástica, relata, com mais profundidade, a angustia vivida pelo povo judeu num cerco que durou sete meses. E cita a advertência de Jesus que se encontra nos Evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos, que diz: “Ai das grávidas, das que tiveram amamentando naqueles dias. Pois haverá grande aflição, tal que jamais houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá.”

Flávio Josefo, no seu livro História dos Hebreus, capítulo 36, página 1334, destaca:

“Espantosa crueldade dos sírios e dos árabes do exército de Tito e mesmo de alguns romanos que abriram o ventre dos que fugiam de Jerusalém para procurar ouro. Horror que Tito sentiu com isso.”

Muitos judeus conseguiram pular as muralhas e fugiram, levando consigo ouro no seu ventre.

Diz o historiador Flávio Josefo que “Vários então dos sírios e dos árabes (do exército de Tito) começaram a abrir o ventre dos prisioneiros para procurar nas suas entranhas o metal com que queriam satisfazer à sua abominável ambição, o que penso ser a mais horrível de todas as crueldades, que jamais os judeus tiveram de sofrer, por maiores e mais entranhas que tenham sido as outras; numa só noite, dois mil terminaram sua vida desse modo.”

Alguns roubavam o pouco que encontravam nos lares,  denunciando uns aos outros, e foram capturados  e sentenciados à pena de morte.

Os jovens mais altos e os que se destacavam pela beleza foram mantidos para o triunfo. Do resto da população, os que tinham mais de dezessete anos foram enviados como prisioneiros para trabalhar nas minas do Egito. Outra parte foi distribuída por todas as províncias para serem destruídos pela espada ou pelas feras selvagens nos teatros.   Os que tinham menos de dezessete anos – cerca de 90 mil - foram levados para serem vendidos à escravidão.

Sobre essas coisas, disse Jesus: “Eis que eu vo-lo tenho predito.” (Mateus 24:25) 

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