A noiva do Cordeiro são os membros da Verdadeira Igreja de Jesus (1 Coríntios 12:12-27)
Diz Hernandes Dias Lopes que “A noiva é a igreja e os convidados para as bodas todos aqueles que fazem parte dela. Os convidados e a noiva são uma e a mesma coisa. A igreja é o povo mais feliz do universo. A eternidade será uma festa que nunca acaba.”
O pastor Elinaldo Renovato, no seu livro O Final de Todas as Coisas, referindo à apresentação da Noiva do Cordeiro, diz que “Será gloriosa a apresentação da Igreja a Deus. Os salvos de todo o mundo, após passarem pelo Tribunal de Cristo, serão apresentados ao Pai, numa solenidade divina, jamais imaginada por qualquer pessoa na história do universo...”
Continuando, o pastor Elinaldo apresenta as característica da Noiva do Cordeiro: 1) Ela é fiel; 2) Ela é santa; 3) Só pertence a Ele, e não dá lugar ao mundo; 4) Espera pelo noivo; 5) É perfeita; 6) Adora a Deus; 7) Proclama a mensagem do noivo.
A noiva do Cordeiro é fiel, conforme o pastor Elinaldo Renovato
se refere na página 80, do seu livro O Final de Todos as Coisas:
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2,3; 1 Co 4.2; Mt 25.21).
Na 1ª Carta aos coríntios, capítulo 4, versículo 2, o apóstolo Paulo diz que se requer nos despenseiros que cada um se ache fiel.
Antes do capítulo 25, versículo 21, de Mateus, Jesus havia acabado de falar sobre a parábola das dez virgens.
Itamir Neves, autor do livro Comentário Bíblico de Mateus Através da Bíblia, de cujo escritor transcrevemos o seu comentário sobre a parábola das dez virgens: “Nos versos 1 a 13 temos a parábola das dez virgens, apresentando Jesus como juiz dos seus súditos, onde nos é ensinado que a demora da volta de Cristo distingue o sábio do tolo. Estar pronto significa está preparado para uma longa espera; o zelo de pouca duração é inadequado para um cristão verdadeiro.”
A parábola dos talentos
Após a parábola das dez virgens, disse Jesus: “Vigiai pois, porque
não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.”(versículo 13)
Após o versículo 13, Jesus continuou falando sobre as coisas do Rei de Deus, citando um homem que tinha dez talentos e três servos, conforme Mateus, capítulo 25, versículos 14 a 18, cujo texto sagrado transcrevemos:
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens (versículo 14); E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe (versículo 15). E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos (versículo 16). Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois (versículo 17); Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor (versículo 18)
Itamir Neves, autor do livro Comentário Bíblico de Mateus Através da Bíblia, nas páginas 207 e 208, diz que “Uma outra parábola é contada por Jesus com o mesmo propósito de nos advertir para a necessidade de preparo e vigilância. Nos versos 14 a 30 encontramos a parábola dos talentos que também apresenta Jesus como juiz de seus súditos, que contrasta dois tipos de crentes em relação ao uso dos dons ou talentos que recebemos de Deus.”
Itamir prossegue: “Os dois primeiros servos recebem a mesma recompensa, indicando que o que se requer é fidelidade no uso das diferentes capacidades concedidas a cada de nós. O terceiro servo é condenado por sua preguiça, pela indiferença com aquilo que recebeu, e pelo medo do seu senhor.”
Diz mais o comentarista Itamir Neves que “Somente aqueles servos que desenvolvem os bens confiados a eles receberão a benção do senhor, quando ele voltar, depois de muito tempo (v.19). A diferença é tão grande que se um servo meramente se agarrar ao que lhe foi confiado e não houver nenhum desenvolvimento, é considerado não somente medíocre, mas também servo infiel.”
Tendo o servo apresentado o talento ao seu senhor sem lhe adicionar lucro, sem fruto por falta de zelo, grande foi a reação do homem, especialmente quando o servo diz que o conhecia, que era um homem duro, que ceifava onde não semeava, ajuntando onde não espalhava. Disse o servo que estando atemorizado com aquele homem, escondera na terra o talento (v. 24).
A resposta do homem não foi boa para o seu servo, chamando-o de mau e negligente, repetindo o que dissera o seu servo: “sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhava”(v. 26), e insatisfeito com o insucesso de quem lhe confiara um talento, disse-lhe: “Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. (v. 27)”
Aquele homem mandou tirar o talento do servo mau e negligente, dando-o ao que tinha dez talentos (v. 28), e proferiu palavras doce e amarga, dizendo: “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.” (v.29)
Os dois primeiros servos assemelham-se aos que vivem a serviço do Reino de Deus, que continuamente pregam a Palavra de Deus no tempo, fora do tempo, em todo o lugar e a toda criatura (Marcos 16.15).
O terceiro servo, que era tímido, nada fez pelo Reino, recebendo uma recompensa dolorosa, a qual nos leva a Apocalipse 21:8, que, se referindo aos que procedem semelhante ao servo de um talento, diz “...a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”
A primeira morte do servo negligente foi a espiritual, quando estava vivo fisicamente, posto que viveu conforme os seus caprichos, desprezando a vontade de Deus.
A noiva do Cordeiro é santa, conforme escreve o pastor Elinaldo, cujo texto transcrevemos: “[...] como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificar com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).
Vejamos texto sagrado de Efésios, capítulo 5, versículos 25 a 27, citados pela pastor Elinaldo:
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
O marido que ama sua mulher, tem um matrimônio venerado entre todos, e o leito sem mácula (Hb 13.4); isto também se estende à mulher. Assim como “Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”, o marido deve fazer de igual sorte, suprindo-a em suas necessidades.
Os prazeres da carne leva o ser humano a não buscar as coisas do Reino de Deus, enveredando pelo caminho da prostituição, e, assim, o escritor de Hebreus encerra o versículo 4b, dizendo que “...aos adúlteros Deus os julgará.”
Diz o texto transcrito pelo pastor Elinaldo: “Ninguém pode servir a dois senhores, Porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon” (Mt 6.24; Ap 2.10); “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém amo o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2.15). – do livro O Final de Todas as Coisas Esperança e Glória para os Salvos.
Todos os seres humanos enfrentam a necessidade de fazer uma escolha. Mas que escolha farão? Só existem dois caminhos à disposição do homem e da mulher, conforme disse Jesus, descrito em Mateus, capítulo 7, versículos 13 e 14:
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”
Entra pela porta larga e pelo caminho espaçoso quem vivem na operação de erros provocando a ira de Deus; quem está em tal cominho poderá mudar, procurando a porta estreita, cujo caminho é apertado, que é a opção dos salvos em Cristo Jesus.
A doutrina do purgatório, criada por Roma Papal, não tem fundamento bíblico, porquanto disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7.21)
Fará a vontade de Deus aquele que tem comunhão com o Trono Celestial, que tem corpo, alma e espírito santificados (1 Tessalonicenses 5:23)
4)Espera pelo noivo
Continuando com o estudo do pastor Elinaldo cita 2 Tm 4.8, cujo
texto transcrevemos: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.”
5)É perfeita
No número 5, o pastor Elinaldo cita a noiva perfeita, e diz que “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27; 1 Ts 5.23)
A noiva do Cordeiro é santificada, e tem espírito, alma e corpo plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do Senhor Jesus Cristo (1 Ts 5.23)
6) Adora a Deus
“Mas hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que o adorem” (Jo 4.23) – transcreveu o pastor Elinaldo.
7)Proclama a mensagem do Noivo
Por fim, o pastor Elinaldo encarra com sétima característica da
Noiva, citando, conforme a transcreveu: “Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois Por toda a terra saiu a voz deles, E as suas palavras até aos confins do mundo.” (Rm 10.18; Mc 16.15)
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