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NOVO CÉU E NOVA TERRA
NOVO CÉU E NOVA TERRA

 

“E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” Ap 21.1)

A terra e o Céu fugirão da presença  de Deus (Ap 20.11), vindo, portanto, novo Céu e nova terra assumido os seus respectivos lugares.

O comentarista diz que “Quando o pecado entrou na raça humana, tanto ela como toda a criação ficaram contaminados  (Rm 8.20-22). Estas coisas “novas” não são meramente físicas, mas também, espirituais e morais. Tudo será  “novo” porque “o mesmo Deus estará com eles” (Ap 21.3)

No livro de Isaías, capítulo 65.17,  o Senhor Deus anunciou  novo Céu e nova terra, conforme descreve o mesmo versículo 17: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.”

Em 2º Pedro, capítulo 3, versiculo13, diz  “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.”

Alguns comentaristas dizem que o Céu e a terra serão transformados, mas o texto sagrado (Ap 21.1) é bem claro “um novo céu, e uma nova terra”, e sem deixar dúvida, diz “Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram...”

Agora, João diz que viu a nova Jerusalém, conforme o versículo 2, do mesmo capítulo 21, descreve:  “E  eu,  João,  vi  a santa  cidade,  a  nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.”

            Além de um novo céu e de uma nova terra, há uma  nova cidade. A santa Cidade, a nova Jerusalém, que descerá do céu de Deus. A “nova Jerusalém” será onde Deus viverá no meio do seu povo. 

            Diz o comentarista que “O que tinha sido predito sobre a presença  de Deus no Tabernáculo (Êx 40.34,35), no Templo ( 1 Rs 8.10,11) e sobre a presença corpórea do próprio Deus em Jesus (Jo 10.30) se tornará uma realidade na nova Jerusalém. Assim como Deus tinha caminhado com Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3.8).” – Comentário do Novo Testamento, Aplicação Pessoal.

O que estava assentado sobre o trono disse a JoãoEis que faço novas todas as coisas. E  disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” (Ap 21.5)

O que estava assentado sobre o trono disse a João: “Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.” (Ap 21.6)

No capítulo 1, versículo 8, de Apocalipse, o Filho do Homem se apresenta como o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim; contudo,  no mesmo livro de Apocalipse, capítulo 22, versículo 13, Ele diz “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.”

Alfa é a primeira letra do alfabeto grego, e  ômega é a última.

 

Os herdeiros do Reino e os perdidos

Quem vencer, herdará todas as coisas e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Ap 21 7-8).

Aqui, trata-se da morte espiritual.

Os tímidos são os que conhecem a palavra, mas não as anuncia, não cumprindo a ordem de Jesus, de Marcos, capítulo 16, versículos 15 e 16, que descreve: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

Os incrédulos são os que misturam as coisas de Deus com os inventos do homem carnal,  orando ao Criador e à criatura, cuja petição não chegará ao Trono de Deus, porque não são tementes a Deus, porquanto sobre os tais assim está escrito:

Ora nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (João 9:31)

Quanto aos incrédulos assim está escrito: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”

Os incrédulos são aqueles que dizem amar a Deus, mas não cumprem os mandamentos de Deus; dizem amar  a Jesus, mas não guardam os mandamentos de Jesus. 

Um anjo mostra a João a esposa do Cordeiro

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.” (Ap 21.9-10)

Os habitantes da grande cidade, a santa Jerusalém, são chamados de “A mulher do Cordeiro”.

O comentarista diz que “João introduz a identificação definitivamente cristã da Jerusalém celestial com a Noiva do Messias, e combina as várias características de uma cidade preexistente, celestial e renovada – características que ocasionalmente refletem o pano de fundo mitológico de tais ideias anteriores do judaísmo.” –Novo Testamento Interpretado Versículos por Versículos.” – R.N. Champlin, Ph.D.

João é convidado, em Apocalipse 17.1 a 2, para ver a queda da grande meretriz, a noiva das trevas, a grande Babilônia (Ap 17.5), que é a igreja do engano e da morte espiritual.

Nos versículos acima (Ap 21.9-10), “veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas pragas”, e mostrou a João a esposa, a mulher do Cordeiro. De cima de um grande e alto monte, o anjo mostrou-lhe todo esplendor e toda a glória da Nova Jerusalém, e a Noiva do Cordeiro gloriosamente ataviada e adereçada.

Um dos sete anjos mostrou a João toda glória e todo esplendor  

Ataviada: Verbo ataviar, no particípio passada. Significa adornar, aformosear ou enfeitar.

Adereçada: Tem significado paralelo a ataviada.

Os contrastes entre as duas citações

Enumeramos  algumas divergência entre os seguidores de Jesus e os seguidores da prostituta, a saber:

Número 1 – a) A grande prostituta está assentada sobre muitas águas (Ap 17.1), cujas águas são povos, multidões, nações e línguas (Ap 17.15); portanto, a prostituta tem domínio sobre muitos do mundo,  em todos os recantos da terra, e seus seguidores andam pelo caminho da perdição (Mateus 7.13).

Número 1 – b) Os seguidores de Jesus passam pela porta  estreita, e andam pelo caminho  apertado que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mt 7:14)

Número 2 – a) A prostituta levou  os reis da terra à perdição com a sua prostituição  religiosa,  bem  como  os  que habitam   na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição religiosa (Ap 17.2). A prostituta vive toda a sua glória infernal com os seus seguidores.

            Número 2 – b) Jesus vivifica os que estão mortos em ofensas e pecados, salvando estes que estão perdidos, batizando-os com o Espírito Santo e os leva para o Céu.  Jesus vive toda a Sua Glória Celestial com a Sua Igreja. AMÉM!

            João viu que a Cidade Santa “... tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.” (Ap 21.11)

João diz que a grande cidade tinha um grande e alto muro com doze portas, nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel (Ap 21.12)

Da banda do levante tinha três portas, da banda do norte três portas, da banda do sul três portas, da banda do poente três portas.” (Ap 21.13)

Em Ezequiel, capítulo 48, versículos 30 a 34, o profeta teve revelações semelhantes às do versículo 12.

Levante: Significa leste (Dic Bíblico de Almeida).

Essa mesma referência se encontra em Exôdo, capítulo 27, versículo 13.

Os doze fundamentos

“E o muro da cidade tinha   doze  fundamentos, e neles os nomes

dos doze apóstolos do Cordeiro.” (Ap 21.14)

            O anjo que falava com João tinha uma cana de ouro, para medir a cidade e as suas portas, e o seu muro (V. 15), e a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios: e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais. (V.16)

As dimensões da cidade são simbólicas e referem-se a um lugar que irá abrigar todo o povo de Deus – Comentário do Novo Testamento, Aplicação Pessoal.

Cana:  Planta de caule comprido como a taquara  (Is 42:3). Medida de comprimento igual praticamente a 3 metros (3,11). É igual 6 Côvados (Ez 40:5)

O anjo mediu o muro

O texto sagrado diz  “E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.” (V. 17)

Um côvado mede 0,66 cm (Dicionário da língua portuguesa)

A fábrica e os fundamentos do muro

Os textos dos versículos 18 a 20, descrevem a preciosidade do Reino de Deus: E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo; ametista.” – grifo nosso.

Significado das pedras preciosas

1)Jaspe: Pedra dura e opaca, da natureza da ágata, de um só cor, ou

com veios ou manchas coloridas.

2)Safira: Pedra preciosa de cor azul.

3)Calcedônia: Espécie de ágata. Agáta – nome de várias pedras preciosas.

4)Esmeralda: Pedra preciosa, geralmente de cor verde.

5)Sardônica: Espécie de calcedônia.

6)Sárdio: Pedra preciosa sem brilho.

7)Crisólito: Pedra preciosa da cor do ouro.

8)Berilo: Silicato natural de alumínio e de berílio.

9)Topázio:  Pedra preciosa amarela, brilhante e transparente.

10)Crisópraso: Variedade de ágata.

11) Jacinto: Pedra preciosa de diversas cores.

12)Ametista:Pedra preciosa roxa, composta quimicamente de uma variedade de quartzo. (Dicionário Priberam)

As doze portas

E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma

pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente, E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” (Ap 21.21-22)

Hernandes Dias Lopes diz que “Não apenas a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a descoberto. Nada escondido. Nada escamoteado. A integridade é a base de todos os relacionamentos.”

Continuando, Hernandes diz que “No Velho Testamento a presença de Deus estava no tabernáculo, depois no templo. Mas, depois que o véu do templo foi rasgado, Deus veio para habitar na igreja. O Espírito Santo enche agora não um edifício, mas os crentes.”

O comentarista não deixou as coisas bem explicadas, pois a igreja que “Deus veio para    habitar...” não é de alvenaria, pois Deus não habita em templos feitos por mãos de homens;” (Atos 17.24b)

Na 1ª Epístola de Paulo à igreja do Senhor que estava em Corinto, capítulo 3, versículo 16, descreve: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”

Esse templo de Deus são os que creem no senhor Jesus (João 1.12, 3.16),  os que nascem da água e do Espírito (João 3.3 e 5), são os salvos pela Graça, por meio da fé; que não vem do homem, é dom de Deus (Efésios 2.8), são o que creem em um só Senhor, uma só fé, um só batismo (Efésios 4.5)

O comentarista diz que “As pérolas eram muito valiosas nos tempos antigos (veja Mt 13.45,46), de modo que uma pérola suficientemente grande para fazer uma porta para esta cidade enorme seria algo inimaginável. Além disto a praça da cidade  é de ouro puro, como vidro transparente, assim como o restante da cidade (21.18). Novamente, a ênfase está na sua pureza e transparência, a fim de irradiar a glória de Deus.” – Comentário do Novo  Testamento, Aplicação Pessoal.

A cidade é iluminada pela glória de Deus

E  a  cidade   não   necessita  de  sol,  nem  de  lua,  para  que nela

resplandeça, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.” (Ap 21.23-24)

A cidade não precisa de nenhum hidroelétrica, a fim de produzir energia elétrica, mas vive permanentemente alumiada pela glória do Senhor Nosso Deus,  e tem o Cordeiro como a sua lâmpada. Glórias a Deus! Aleluias!

Na cidade não haverá noite

E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”(Ap 21.25-26)

 O privilégio dos salvos

E   não   entrará  nela  coisa   alguma   que   contamine,   e cometa

abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)

O rio da vida

“E MOSTROU-ME o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações. (Ap 22.1-2)

No Evangelho de João, capítulo 4, versículos 5 a 15  registram o encontro de Jesus com uma mulher de Samaria. Este encontro foi no poço de Jacó, numa cidade chamada Sicar. A samaritana ía buscar água daquele poço, e, naquela oportunidade, houve um razoável diálogo entre Jesus e aquela mulher, quando Jesus lhe disse: “Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.”

O  comentarista  diz  que  “Esta  secção  descreve  o  que  poderia ser chamado o “novo Éden”. Aquilo que se esperava que o primeiro Jardim do Éden tivesse sido cumprido aqui. O que Adão e Eva teriam tido se não tivessem pecado é o que é dado ao povo de Deus. Adão e Eva perderam o paraíso; aqui, Deus o recriou.” – Comentário do Novo Testamento, Aplicação Pessoal. 

            O comentarista Hernandes Dias Lopes diz q            ue “O jardim perdido no Éden é o jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer da árvore da vida; aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu  pelo pecado; aqui é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado de morte; aqui ele toma posse da vida eterna.”

            Continuando, Hernandes diz que “No Jardim do Éden havia quatro rios. Neste jardim celestial, há um único rio, o Rio da Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de Deus...” 

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