No Clube Tiradentes estava ocorrendo o processo de transição de cargos, tendo como presidente eleito o sargento Edson Siqueira de Lima - o sargento Siqueira da Assembléia Legislativa - eleito com o apoio do vereador Adão Eridan, do PSB, que foi o candidato daquele policial militar, nas eleições de 1996, cujo vereador votou contra o direito do policial militar não pagar transportes coletivos na Capital.
Ciente de que aquela briga jurídica estaria, ainda, no seu começo, e temendo que não houvesse interesse dos dirigentes do Clube Tiradentes, a exemplo do que ocorrera nas gestões anteriores, solicitei ao presidente do Clube Tiradentes, sargento José Esmeraldo Cavalcante, que convocasse uma Assembléia Geral, a fim de comunicar aos companheiros sobre os acontecimentos jurídicos referentes ao nosso mandado. Na assembléia, solicitei que fosse eleita uma comissão formada por praças e oficiais, que ficaria responsável pelo acompanhamento da causa, bem como tudo que a envolvesse.
Escolhida a comissão composta pelo coronel Pádua, sargento Juzemar, Cabo Aurélio, subtenente Guanabara. Para ficar à frente da comissão, a assembléia elegeu-me o seu presidente.
A minha indicação deixou algumas pessoas insatisfeitas, as quais jamais teriam erguido a voz defendendo a questão salarial dos policiais militares. Gente que só me criticava. Mas, só havia um motivo que as invejava: O crescimento do meu nome.
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