Considero-me um homem extremamente feliz. Sou bem casado com boa filha, boa mãe e excelente esposa. Tenho quatro filhos que são uma benção de Deus.
Durante este tempo nunca surgiram fortes desarmonias entre eu e minha Maria Aparecida.
Dedicada exclusivamente ao lar e acima de tudo honesta, ela é o grande tesouro que Deus me deu.
Em todos em momentos de minha vida, ela foi e é uma grande companheira. Dela nunca reclamei de nada. Nem de comida, nem de roupa lavada ou passada.
Meus filhos e Maria Aparecida, que foram vítimas das amarguras que o leitor as conheceu durante a leitura desta obra, jamais procuraram me culpar. Souberam trilhar, com dignidade, pelo tempestuoso mundo de humilhação que nos atingira, cujos protagonistas bem que mereciam um justo castigo a fim de pagar pela crueldade que praticaram. Este castigo, contudo, sairá das mãos de Deus a quem cabe julgar, já que não recorremos à justiça da terra.
Existem bem vivas nas nossas vidas, como se houvessem acontecido agora, as profundas marcas que nos causam dores. Parte das nossas vidas foi destruída. Dinheiro nenhum do mundo apagará estas marcas.
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