Um ato para arrasar com a Polícia Militar, o governador o fez publicar no Diário Oficial do Estado. Por decreto, rebaixou os policiais militares que foram promovidos no final do mandato do Governador Dinarte Mariz.
E assim, rebaixou de tenente-coronel para major, de major para capitão, de capitão para 1º tenente, de 1º para 2º e deste para a graduação de praça.
Teve um caso estarrecedor com o 1º tenente Pedro Joaquim da Costa. O oficial era 1º sargento, que foi promovido à graduação de subtenente por contar 30 anos de serviço, e conseqüentemente, aos postos de 2º e 1º tenente, porque lutou contra os comunistas de 1935, que invadiram o Quartel da então Força Pública, e por haver servido ao país, na Segundo Guerra Mundial.
O Governador Aluízio rebaixou o 1º tenente Pedro à graduação de 1º sargento. Porém, grande foi a indignação do referido oficial, o qual acionou a justiça e reconquistou os seus direitos. E, quem buscou a justiça, teve o seu direito restabelecido.
Não só os prejudicados, mas toda a corporação passou a ter dúvida sobre o mundo fantástico que fora fantasiado por Aluízio e seus seguidores milicianos durante a campanha.
Os aluizistas da farda perderam o encanto diante do não cumprimento das promessas de campanha. Os dinartistas aproveitaram para ir à desforra dizendo:
“Cadê o seu governador!? Cadê!?...” – perguntavam enfurecidos.
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