Em outubro de 1961, fui aprovado no exame de seleção para o curso de terceiro sargento de fileira. Foram 75 candidatos, dos quais só 15 tiveram sucesso, mas o comandante determinou que o curso funcionasse com os 75.
O curso funcionou durante nove meses, nos dois expedientes. Existiam instrutores tão chatos e desinteligentes que nos deixavam querendo desistir do curso. Tinha aquele tenente muito do besta que nos dias de prova saia por cima das bancadas de cimento onde funcionava o curso, pisava até nas provas. Ele dizia que era para evitar que alguém colasse e ameaçava desligar do curso se flagrasse um aluno colando. Com tanta tolice, os alunos colavam até na ocasião que ele pisava nas provas.
A maioria dos instrutores não fazia nada de louvável. Sem didática, eles só sabiam nos ameaçar com punições disciplinares ou desligamento do curso, deixando-nos estressados e sem estímulo.
Belo incentivo!!...
Eu tentei diversas vezes deixar o curso, mas graças a Deus, e Diretor de Ensino, coronel José Almeida, que me aconselhou a não desistir.
Em julho de 1962, eu e meus companheiros fomos promovidos à graduação de terceiro sargento. E, como sargento, procurei, a cada dia, aprimorar os meus conhecimentos intelectuais.
|
17 |