Com a oferta da caneta de ouro, num jantar com saboroso tempero de alegria, alguns oficiais e sargentos passaram a confundir as coisas. Os quais instalaram um verdadeiro clima de terror dentro do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Os aluizistas fardados afrontavam diariamente os raros dinartistas dentro do quartel. Era um desatino ridículo. Os adversários do aluizismo baixavam a cabeça diante do comportamento daqueles que não se pareciam em nada com policiais militares.
A disciplina e a hierarquia foram bagunçadas no meio da tropa. E assim, até sargentos ameaçavam de transferir os seus companheiros - subordinados ou superiores - para cidades distantes da capital. E o faziam sem qualquer sentimento. O interior do quartel foi transformado num campo minado de conflitos diários. Os protagonistas daquele jogo sujo partiram até para o uso de palavras obscenas contra os policiais que não apoiaram Aluizio.
Quanta baixaria! Que falta de vergonha!!...
Comecei a me decepcionar com os componentes da corporação.
O comandante geral era o tenente-coronel José Reinaldo Cavalcante, comissionado ao posto de coronel que estava aguardando ser promovido ao posto imediato. Este, com efeito, contava apenas os dias para efetivar a passagem do comando da corporação ao seu velho comandante. E preferiu fechar os olhos a tanta desordem.
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